Confinam nos, a criatividade e as emoções, ainda na infância. Anulam o nosso despertar com demagogias e imposições. Estagnam o nosso intelecto criativo com aberrações e mentiras. Desenvolvem catedrais à competitividade e ao sucesso e impõem nos, uma religião. E tudo isso nos confina na nossa esfera, opaca que inibe a dor e o pensamento, inibe o prazer e o esplendor. Estamos confinados e já estávamos e continuaremos a estar, sem emoção, apenas no medo quedo e mudo de estar, na nossa esfera opaca onde tudo vem no imediato, já mastigado e digerido, tudo se encontra acessível, instantâneo, online. Tudo no toque do dedo, porem, tudo já gasto, mas ainda a brilhar. Tudo se gera na velocidade do imediato. Já não se contempla a revelação de uma pintura, nem a serenidade nas melodias. Pois, vem tudo a metro e ao quilo. E tudo se torna nada, pois tudo nos está a ser confinado!