sábado, 28 de maio de 2016

Smooth path



Num mundo pobre, eu tenho apenas meus sonhos, sendo assim sou menos pobre, que o mundo que os pisa, sem capacidade de acompanhar os passos, dos sonhadores.

In a poor world, I have only my dreams, so I am less poor, than the world that treads them, unable to follow the footsteps of the dreamers.



sábado, 23 de abril de 2016

A quimera da Lua




Prometem sonhos embrulhados em papel timbrado, casa, caros, tudo fácil, possível, permanente.
Basta cumprir as regras, fazer um jogo limpo, e é tudo seguro, aprazível, bons empregos, boas taxas de juros, em créditos facilitados à habitação, seguros e rentáveis investimentos, tudo à mão de semear, basta sonhar e investir, fazer mais um crédito e temos a lua a um preço faseado, possível de pagar ao longo dos anos, no esforço da nossa ambição e dos nossos desejos, e mais alguns créditos concedidos, na ganancia que nos iremos matar de alguma forma, para alcançar a tão almejada lua.
Apenas a lua se esqueceu de nós e de nossa ganancia e de nossos sonhos. Talvez pelo facto de termos perdido ou vendido a identidade, deixando de ser genuínos, humanos, criativos, passando a ser coisas, maquinas, organizações. A lua Esconde se e da se o eclipse lunar. E tudo aquilo que se prometia se eclipsa juntamente com ela, empregos, casas, segurança e sonhos. 

Aladin Van-Dúnem


quarta-feira, 6 de abril de 2016

Offshores as ilhas dos medíocres




Fogem para offshores 2,3 milhões por dia. Em 2015 saíram de Portugal para paraísos fiscais 864 milhões de euros. E ainda à bem pouco tempo o governo Português, cortava em abonos de família, reformas mínimas, rsi, cortava em pobres que já pouco ou nada têm. Tudo em nome de uma crise, que se têm de pagar. 

Políticos de todos os quadrantes são amigos da banca, que sufoca todo o sistema mundial com crises, que tornam cada vez mais ricos os que arruínam a  terra. Guerras, crises, catástrofes, nada interessa se representar lucro. Vivemos entre duas realidades paralelas, a dos comuns mortais, que têm de pagar impostos cada vez mais altos e asfixiantes, auferindo compensações cada vez mais degradantes pelo valor do seu trabalho, que se vai tornando escasso. E a dos donos de tudo isto que nesta “feitiçaria” financeira fazem tudo para esconder, encobrir, lavar dinheiro, fugir a impostos, e inclusive financiar organizações mafiosas e terroristas. E assim terá de continuar para permanecerem donos e senhores deste Esclavagismo global.

 Isto já não é uma Democracia nem sequer é uma indecência é um perfeito crime institucionalizado e organizado.

Aladin Van-Dúnem

segunda-feira, 28 de março de 2016

Parte retirada do livro: Vamos pintar a dor no Virtualismo


Romper




Romper qualquer tipo de preconceito relativo a nós ou aos outros. Que nos impeça de dar um passo em frente, ajudar o próximo. Edificar o espírito, amar o feio. O preconceito a indiferença, com que começamos por fechar os olhos para o outro Continente, depois para o país ao lado, a seguir para o vizinho, finalmente a nós próprios. Preconceito, indiferença, distancia. São vencidas quando se gera algo proveitoso, ao nos ultrapassarmos de algum modo. Ao darmos de nós.

Pintar é libertar o espírito, uma cura para a mente. Pintando damos cor a nossa dor e a do próximo.
A Dor assim como o medo dissipa-se com a cor.

 Aladin Van-Dúnem


Virtualismo meu conceito de arte e vida



No “Virtualismo” recoloco a arte na devida concepção do momento. Ao dispor da comunidade, ao serviço do bem , e na dimensão da humanidade. Tenho de me situar como artista no centro das coisas e ir ao encontro delas, utilizar os meios e ferramentas, os recursos que disponho, poucos ou muitos. Ignorar a procura desenfreada de novas técnicas que não se estão a reflectir na forma positiva e evolutiva da vida. No “Virtualismo” a obra empresta seu poder ao digital, que a transforma, e expande, sem fronteiras, por milhões de terabytes, com metamorfoses multiplicas, por meio do vídeo da imagem digital da mensagem implícita ou não. A obra afirma sua intenção em diversos meios e materiais, tendo o artista hoje um poder à sua disposição como nunca possuiu.
 
No “Virtualismo” não importa os materiais, ou o espaço físico onde as obras se encontram, tão pouco se o publico avalia o trabalho como bom ou mau, belo ou feio, ou a obra como mais ou menos valiosa, mas sim o que o artista consegue atingir com a sua criação.

Tendo o artista um acesso ilimitado neste mundo de densa tecnologia de informação, passa a ser necessário um olhar atento aos conteúdos, as fontes, de forma a que a resposta seja selectiva, sem violência, sexo, ou ódio explícito, o “Virtualismo”. Deixa de fora tudo isso. Não existe espaço à ofensa ou à divisão, mas sim à coesão, e empatia. 

À procura selectiva do bem comum, na consciência plena de que nunca dispusemos de tantos meios ou informação como hoje, só que nunca fomos tão resignados e acomodados ao que nos oferecem, como somos presentemente. Somos, sem questionar, sem verificar, consumimos, sem limites, sem critério, nem medida.

Aqui explico em parte o Virtualismo, que será mais explanado no meu  novo livro a editar:  O Virtualismo e a Rota da Mudança.


Aladin Van-Dúnem

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Edição de livro




Em breve será editado meu livro:

 “Vamos pintar a dor no Virtualismo

Aladin Van-Dúnem