sábado, 4 de dezembro de 2021

Homeworld

 

Homeworld – Técnica Virtualista, que vai do plástico ao digital. Inspirada e desenvolvida a partir de imagens de satélite que demonstram o perigo eminente, devido ao aquecimento global!

 

  

 
Toda a matéria, provem da energia! Da célula ao átomo, na direção do universo, toda a vida é una e indivisível, estamos perante as estrelas assim como a matéria esta perante o universo! A criança ainda no útero não o pode envenenar pois sem útero iria comprometer o seu nascimento. Foi nos dado um útero, verde, vivo, que habita numa fração universal, para amar e cuidar, de forma a que o renascimento e a vida em amor se tornem uma constante!

 

 

Aladin Van-Dúnem

ONU alerta para mudanças climáticas irreversíveis

 

 

 

O que é um Virtualista?

 



É quem cria o Virtualismo! O que não é um virtualista? Não é quem, apenas navegue no virtual, ou quem passe horas convivendo e interagindo em grupos sociais. Um virtualista não se satisfaz apenas com a navegação e partilha online, embora também o faça, O virtualista percorre terabytes em torno do virtual, a fim de descobrir onde e como acrescentar, desenvolver ou criar! Através da sua singularidade deixa uma impressão de si no momento real e virtual. Refletindo uma era digital, tecnológica e veloz, onde tudo se constrói e dissipa, a velocidade da mente, do olhar e absorver, de uma forma cada vez mais dilatada e num tempo de diferente dimensão. O virtualista deixa rasto e a sua marca! No plano técnico um virtualista parte sempre do plástico para o digital, tendo a sua obra, expressão e conclusão no digital. Um virtualista não necessita de pintar grandes telas ou áreas, pois não necessita chamar a atenção, necessita apenas de criar. Utiliza as ferramentas, que tiver a mão e o que a sua mente inventar, pois criar é o que importa e têm verdadeiro significado. Porque criar é curativo e um ato de amor.


O Virtualismo é mais trabalhoso, mas também mais desafiador!

 

Aladin Van-Dúnem

sábado, 21 de agosto de 2021

Virtual Green

 

 
 

Nascemos com esta capacidade de amar, nesta forma elevada de ser, nascemos e vivemos num olhar de dentro para fora, em busca de algo perdido na aurora da civilização, algo único e poderoso, que nos faz pensar na imortalidade. Algo que navega no profundo do espaço e se dilui na vastidão das estrelas. Nascemos com olhos de agua e um coração de amor, vivemos e lutamos por algo melhor, com esperança, com paixão, com fervor!

 

Aladin Van-Dúnem

terça-feira, 27 de julho de 2021

"Virtualismo" minha técnica mista, entre o plástico e o digital, entre o real e o irreal

 

Chamo “Virtualismo” à minha técnica mista entre o plástico, no acrílico, pastel, aguarela, tinta da china ou apenas lápis e o digital onde por vezes a obra se desmistifica e em suas constantes metamorfoses, ganha o significado final. O produto final são virtualizações ou seja projeções da obra original, noutras dimensões de espaço, tempo e contexto. A obra é produzida no real e concluída no irreal...


domingo, 25 de julho de 2021

Orgasm

 


Inside green

 

Por dentro verde


Verde em espírito de liberdade, em espírito de amor e na fresca semente que desce a terra. Verde até aos confins do Universo, até a irmã Lua, verde ao diluir a densa atmosfera tóxica de egoísmo, rancor, e ignorância. Verde como a Terra ao beijar o Mar, verde como a semente germinando da mulher.

Verde na coragem audaciosa com que ultrapassamos os dias cinzentos. Verde em mim, em ti, em nós. Verde no desejo de quem ainda abriga estrelas com cometas no seu ADN. Verde na esperança, pois, de dimensão a dimensão, de universo a universo, de olhar em olhar, no sémen e no sangue e no gene codificado ele irá permanecer, florescer e despontar em vida, ternura e eternidade.

Aladin Van-Dúnem

Play with your brain

 


quinta-feira, 8 de julho de 2021

Cidade Luz

  

Cidade de muitas ruas e enigmas, de becos e esquinas, onde se perdem os murais no musgo do tempo. Cidade da noite e da aurora, abrigo de milhares de almas, perdidas no seu crepúsculo, perdidas de sentido e de sonhos. Cidade esculpida no aço e no suor, de ruas sujas e enlameadas, pela dor de lutas diárias. Cidade consumidora de florestas e lagos, devoradora de árvores e pássaros. Cidade ofegante e estreita em que se estreita o pensamento. Cidade esgotada no tempo e ofuscada pela luz das catedrais, Abrigo de pequenos e grandes, prisão de poetas e pensadores, morada de anjos e demónios.

Aladin Van-Dúnem

 


 

terça-feira, 6 de julho de 2021

C-Virus

 

Primeiro olhamos as estrelas e depois descobrimos o fogo, brincamos ao inventar a roda e tudo passa a girar. Por fim fotografamos o momento e digitalizamos as emoções. Agora que nos sentimos divinos e abençoados pela ciência tecnológica, fabricamos bombas e construímos subterrâneos. No intelecto falamos de I.A e nanotecnologia e na vontade desenvolvemos o vírus e o disseminamos pois continuamos com os olhos postos nas estrelas, mas a nossa mente jaz presa as trevas.

 


 

segunda-feira, 5 de julho de 2021

O despertar do Querubim

 

Na Lua brinca um querubim, entre a Terra e as andorinhas, brinca entre a vida dos imortais e o sono dos mortais. Brinca com o amor que traz esperança e com a luxúria, que mata o desejo. Brinca com o carvão, com que desenha teu lindo corpo nu. Brinca com as cinzas do tempo, brinca entre olhares, entre o meu e teu olhar…



sábado, 3 de julho de 2021

Confinamento

 

Confinam nos, a criatividade e as emoções, ainda na infância. Anulam o nosso despertar com demagogias e imposições. Estagnam o nosso intelecto criativo com aberrações e mentiras. Desenvolvem catedrais à competitividade e ao sucesso e impõem nos, uma religião. E tudo isso nos confina na nossa esfera, opaca que inibe a dor e o pensamento, inibe o prazer e o esplendor. Estamos confinados e já estávamos e continuaremos a estar, sem emoção, apenas no medo quedo e mudo de estar, na nossa esfera opaca onde tudo vem no imediato, já mastigado e digerido, tudo se encontra acessível, instantâneo, online. Tudo no toque do dedo, porem, tudo já gasto, mas ainda a brilhar. Tudo se gera na velocidade do imediato. Já não se contempla a revelação de uma pintura, nem a serenidade nas melodias. Pois, vem tudo a metro e ao quilo. E tudo se torna nada, pois tudo nos está a ser confinado!

 



Um corpo na cidade

 

Corpo colorido em pedra negra e fustigado pelo tempo, lavado em vento e cicatrizado na seiva da terra. É de âmbar, em sua luta firme. Luta por águas e rios cristalinos. Corpo de mar e sereias de melodia no cantar. Corpo de distante lugar, de uma cidade perdida entre o agora e a lua, corpo de cidade e suor com asfalto.
 

 

domingo, 27 de junho de 2021

 

Tudo reside no olhar, o corpo, as estrelas, tua alma, a luz cadente e o crepúsculo perto do horizonte, a chama que nos leva à vitória, a leveza da amizade e a entrega na paixão. Tudo oscila e se espelha pelo olhar, a voz da liberdade, o grito da raiva, o sentimento a despontar. Tudo está na metamorfose do olhar, a primavera e toda a flor, o outono pardacento das folhas. Tudo vejo e sinto de olhos abertos em ato de amor!


Aladin Van-Dúnem

sábado, 26 de junho de 2021

 

Não tenho clube, não tenho bandeira, Não transporto estandarte. Todos estes anos, transporto a magia de me agarrar ao tempo. Transporto sentimentos com e sem palavras e afetos com e sem intenção, transporto um Oceano de esperança num rio de amor. Transporto o que os outros perdem, ou deixam escapar, transporto em leveza o espírito que nos faz transbordar, a matéria escura em nosso universo e a alma das coisas especiais. O riso sem gargalhada, no tempo em que saúdo um amigo, O afago doce no calor de quem ama. A descoberta da cor entre as linhas do arco-íris e esta vontade de ser!
 
Aladin Van-Dúnem

 

Na miopia dos séculos, construimos muros e grades, escadas em espiral e maquinas de matar, na miopia da mente, matamos o espírito da vida, condicionamos a loucura dos génios e espezinhamos os atribulados. Na corrente do tempo, temos nos tornados moldáveis, premiáveis a injustiça, a ganância e a maldade, amamos em pensamento o diabo e dizemos adorar a Deus, edificamos altares a guerra e premiamos o nosso semelhante com fome. Medimos tudo na cor do preconceito. Por fim adquirimos uma crosta impermeável ao amor, uma carapaça de dragão, o olhar da serpente, o medo do sol, o gelo digital. Colocamos grilhões nos pulsos e uma lamina junto a garganta. Temos sede e desconhecemos a origem das fontes, temos fome sem habilidade de caçar, temos desejo e o resfriamos na impotência do medo. Vivemos estagnados no lodo e morremos na busca da vida. 
 
Aladin Van-Dúnem