segunda-feira, 28 de março de 2016

Parte retirada do livro: Vamos pintar a dor no Virtualismo


Romper




Romper qualquer tipo de preconceito relativo a nós ou aos outros. Que nos impeça de dar um passo em frente, ajudar o próximo. Edificar o espírito, amar o feio. O preconceito a indiferença, com que começamos por fechar os olhos para o outro Continente, depois para o país ao lado, a seguir para o vizinho, finalmente a nós próprios. Preconceito, indiferença, distancia. São vencidas quando se gera algo proveitoso, ao nos ultrapassarmos de algum modo. Ao darmos de nós.

Pintar é libertar o espírito, uma cura para a mente. Pintando damos cor a nossa dor e a do próximo.
A Dor assim como o medo dissipa-se com a cor.

 Aladin Van-Dúnem


Virtualismo meu conceito de arte e vida



No “Virtualismo” recoloco a arte na devida concepção do momento. Ao dispor da comunidade, ao serviço do bem , e na dimensão da humanidade. Tenho de me situar como artista no centro das coisas e ir ao encontro delas, utilizar os meios e ferramentas, os recursos que disponho, poucos ou muitos. Ignorar a procura desenfreada de novas técnicas que não se estão a reflectir na forma positiva e evolutiva da vida. No “Virtualismo” a obra empresta seu poder ao digital, que a transforma, e expande, sem fronteiras, por milhões de terabytes, com metamorfoses multiplicas, por meio do vídeo da imagem digital da mensagem implícita ou não. A obra afirma sua intenção em diversos meios e materiais, tendo o artista hoje um poder à sua disposição como nunca possuiu.
 
No “Virtualismo” não importa os materiais, ou o espaço físico onde as obras se encontram, tão pouco se o publico avalia o trabalho como bom ou mau, belo ou feio, ou a obra como mais ou menos valiosa, mas sim o que o artista consegue atingir com a sua criação.

Tendo o artista um acesso ilimitado neste mundo de densa tecnologia de informação, passa a ser necessário um olhar atento aos conteúdos, as fontes, de forma a que a resposta seja selectiva, sem violência, sexo, ou ódio explícito, o “Virtualismo”. Deixa de fora tudo isso. Não existe espaço à ofensa ou à divisão, mas sim à coesão, e empatia. 

À procura selectiva do bem comum, na consciência plena de que nunca dispusemos de tantos meios ou informação como hoje, só que nunca fomos tão resignados e acomodados ao que nos oferecem, como somos presentemente. Somos, sem questionar, sem verificar, consumimos, sem limites, sem critério, nem medida.

Aqui explico em parte o Virtualismo, que será mais explanado no meu  novo livro a editar:  O Virtualismo e a Rota da Mudança.


Aladin Van-Dúnem