domingo, 27 de outubro de 2013

Contacto




Quando vires a desolação, saberás que chegou o momento do cântico. No teu coração soltarás um pedido, uma suplica a Jeová a fonte universal da vida. E terás de estar apenas tu e teu Deus num contacto directo e ele no seu tempo te salvará.

Dedicado a Jeová Deus

Aladin Van-Dúnem


quarta-feira, 23 de outubro de 2013

No percurso do Jazz




Gosto de pintar como de escutar jazz. No jazz vagueamos sem percurso definido, sem questões só no sabor. É a liberdade que se deseja sempre presente nos acordos de qualquer instrumento. Da Percursão ao Trombete, do Clarinete ao Piano, do Baixo ao Contra-baixo... todos eles se libertam, se perdem, preenchendo o nada com mestria e profundidade. Deixando o espaço perfumado e o dia na noite, onde nos é interdito estar sem estar, ser sem ser, viver por viver.


Aladin Van-Dúnem

sábado, 5 de outubro de 2013

Tudo a dois




Um só dia é o necessário para preencher o vazio, moldar os teus olhos aos meus, aprender o idioma escondido nos teus sonhos. Um só dia em que fazenos tudo a dois, sem pesos, sem culpas, nem ressentimentos, um dia onde a pressa ficou á porta.

Aladin Van-Dúnem


Serpentear




Alvoroço das cigarras, nadar dos peixes, serpentear dos dias, aproximar dos anos, a mesa vazia, a serenidade das velas, a distancia do amor, a sombra do carvalho centenário, na tarde fria.

Aladin Van-Dúnem


sábado, 28 de setembro de 2013

Circulo



Na rua as coisas são feitas de quase nada, tudo importa, tudo conta, passo a passo, dia a dia, faz-se do pormenor algo transcendente.

Aladin Van-Dúnem


quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Conchas de areia




As tuas palavras são conchas que guardam os sentimentos. São conchas de areia envoltas de sal, inescrutáveis, plenas de significado, acolhem os desabafos dos naufragos, a distancia dos aflitos e o ardor dos amantes.
As tuas palavras são preciosas e unicas, tão belas como tu.

Aladin Van-Dúnem

terça-feira, 24 de setembro de 2013

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Fruto de ti



Um fruto de ti é o que desejo. Um fruto doce ao paladar, dado de coração, numa terna tarde de Outono, Saboreado na janela verde de teu quarto, onde te enfeitas de lantejolas, entre o aroma de alfazema e rosmaninho. Um fruto que fique na memória da boca, e no inicio do amor, trazendo consigo vida e um amplo sorriso.

 Aladin Van-Dúnem