Perco-me no doce do tempo, nas plumas da noite, no embaraço
da boca, no beijo tépido, no que fica do gemido, num único suspiro, no que
fica por contar. No prazer que se estende pelo corpo e se acalma na concha da mão,
no olhar que marca a mulher, na vida que foge, sem se gastar, no nada, no tudo,
da beleza da palavra do pincel ao infinito.