Gosto de pintar como de escutar jazz. No jazz vagueamos sem percurso
definido, sem questões só no sabor. É a liberdade que se deseja sempre presente
nos acordos de qualquer instrumento. Da Percursão ao Trombete, do Clarinete ao
Piano, do Baixo ao Contra-baixo... todos eles se libertam, se perdem,
preenchendo o nada com mestria e profundidade. Deixando o espaço perfumado e o
dia na noite, onde nos é interdito estar sem estar, ser sem ser, viver por viver.
Aladin Van-Dúnem