quarta-feira, 23 de outubro de 2013

No percurso do Jazz




Gosto de pintar como de escutar jazz. No jazz vagueamos sem percurso definido, sem questões só no sabor. É a liberdade que se deseja sempre presente nos acordos de qualquer instrumento. Da Percursão ao Trombete, do Clarinete ao Piano, do Baixo ao Contra-baixo... todos eles se libertam, se perdem, preenchendo o nada com mestria e profundidade. Deixando o espaço perfumado e o dia na noite, onde nos é interdito estar sem estar, ser sem ser, viver por viver.


Aladin Van-Dúnem